E Lázarus desceu como um AsaLonga, e como AsaLonga encontrou aquela que daria um maior sentido à sua vida. Ela era uma caída, magoada e lutando para encontrar seu caminho nessa vida em que fora lan?ada.
Mas aquele era um mundo de expia??o, provavelmente o escolhido para abrigar a escola mais dura, com as provas mais terríveis. O espírito que aceitasse ser malhado ali, tinha tudo para renascer com um ser mais rapidamente desperto que o de todos os outros rinc?es da cria??o.
Mas Lázarus e Ariel n?o imaginavam o qu?o duro seria.
Nas lutas para tentar proteger Gaia e a vida que ela abrigava viram surgir os nefelins, e após, os terríveis e poderosos dahrars. Mas também viram amigos surgindo dos montes de cinzas, e os drag?es e as pessoas e os homens, e os olhos bondosos e os sorrisos.
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E viram a cobi?a sobre este lugar encher os olhos dos outros mundos, que para cá vieram e tentaram se estabelecer e transformar ao seu gosto, até mesmo a vida que abrigavam.
Porém, talvez tenha sido o trov?o, ou a própria Gaia em um raro momento de tristeza pelo que acontecia: um poderoso dilúvio lavou a terra, quase dizimando as pessoas, homens, nefelins e dahrars.
Mas, n?o sabiam que havia sido deixada uma pequena e estreita porta, onde a escolha de salvar uma parcela da vida poderia ser exercida pelos anjos que aqui viviam.
Ent?o, depois do dilúvio e do resultado da escolha sobre a continuidade da vida, tudo recome?a.
Com o cora??o dolorido, que tenta preencher com esperan?a, Lázarus e Ariel sondam a terra que ressurge.
- Tudo está para recome?ar – ele diz...