Kay caminhou na dire??o de Yumi, que agora estava acordada, mas ainda presa pelos tentáculos de Ravena. Seus olhos encontraram os dela, e a tens?o no ar era palpável.
— Tudo bem. Eu cuido do resto! — disse Kay, seu tom era calmo, mas carregado de uma for?a silenciosa.
Ravena assentiu, confiando plenamente nele. — Certo. — Ent?o, soltou Yumi de seus tentáculos e recuou, dando espa?o para os dois.
— O seu monarca está morto! — declarou Kay, sua voz ecoando como um trov?o.
Yumi ficou paralisada, o choque estampado em seu rosto. Kay lentamente retornou à sua aparência humana, como se quisesse demonstrar que n?o era apenas uma monstruosidade.
— Você n?o sente nada quando olha pra mim? — perguntou Kay, sua voz carregada de emo??o. Ele respirou fundo e pensou: "Me desculpa, amor, mas vou apelar um pouco para os seus sentimentos."
— Se vai me matar, fa?a isso logo! — respondeu Yumi, tentando manter a compostura, embora sua voz trêmula a traísse.
Kay baixou os olhos, visivelmente abatido. — Entendo... Meu amor n?o foi suficiente para você... — disse ele, com tristeza transbordando em cada palavra.
"Por quê? Esses sentimentos... n?o s?o meus!" — pensou Yumi, confusa, enquanto olhava para o rosto de Kay. Ele parecia t?o familiar e, ao mesmo tempo, t?o distante.
Kay continuou, como se n?o pudesse mais conter o que sentia. — Desde que despertei, só conseguia pensar em você. Eu desejava te ver de novo, ver nosso filho mais uma vez... Eu ansiava por isso, sonhava o tempo todo com...
Ele interrompeu suas palavras ao notar Yumi chorando. Ela levou as m?os à cabe?a, como se algo dentro dela estivesse explodindo.
— Me desculpa! — disse Kay, correndo para abra?á-la. Seu gesto era t?o genuíno que ela n?o conseguiu resistir, desabando em seus bra?os.
Entre lágrimas, Yumi finalmente falou, a voz trêmula e carregada de dor: — Eu escolhi deixá-lo me matar junto com nossa filha... mas ele n?o me matou. Todos os meus soldados, muitos civis, nossa filha... Todos eles morreram, e eu continuo viva!
Kay apertou-a em seus bra?os, tentando transmitir conforto. — N?o é sua culpa. Eu estou feliz que você voltou... — disse ele suavemente.
Ela chorou por vários minutos, suas memórias finalmente se reconciliando. Quando o pranto cessou, Yumi olhou para ele com olhos marejados.
— Eu... t? com fome! — disse ela, de repente.
Kay soltou uma risada suave, incapaz de conter o alívio que sentiu. — Bem-vinda de volta, amor! — disse ele, sorrindo com ternura.
— Estou de volta. — respondeu Yumi, esbo?ando um sorriso tímido.
Kay enxugou as lágrimas dela com cuidado e ajudou-a a se levantar.
— Agora você luta com correntes. Foi impressionante! Deu muito trabalho para a Ravena. — disse ele, tentando aliviar o clima.
— Sim! Eu também fico feliz de você ter voltado dos mortos. — respondeu Yumi, sorrindo mais abertamente agora.
Kay inclinou a cabe?a, pensativo. — é engra?ado. Sabe, eu n?o morri de verdade naquela época... Eu já era um ghoul.
— Isso é sério?! — exclamou Yumi, em choque.
Kay deu de ombros. — Depois eu te explico. Por enquanto, vá comer os generais.
— Tá! — respondeu ela, come?ando a caminhar. Mas ent?o parou, olhando para trás, visivelmente envergonhada.
— Você... n?o vai ficar com nojo de me ver comendo um ghoul? — perguntou ela, hesitante.
Kay piscou, surpreso com a pergunta. Ele ent?o apontou para frente. — Olha ali!
Yumi seguiu o olhar dele e viu os generais de Kay devorando os restos dos outros generais inimigos. Ravena também estava no meio deles, sem o menor pudor.
— Deixa um peda?o pra mim. Um bra?o já é suficiente. — disse Kay, com um sorriso de canto.
— Tá bom! — respondeu Yumi, finalmente relaxando e se afastando.
Assim que ela saiu, Kay virou-se de repente, como se tivesse detectado algo. — Achou que eu n?o iria te perceber? — exclamou ele.
— Eu estava invisível! Como? — respondeu Maria, a Garota Mágica, aparecendo diante dele.
— Maria, né? Esse é o seu nome? — perguntou Kay.
— Sim! — respondeu ela, cruzando os bra?os.
— Maria, a Garota Mágica... Até que combina. — disse Kay, com um sorriso leve. — Eu entendo o motivo de você ter dito aquilo antes e n?o guardo rancor. Você tem raz?o. Quando eu era crian?a, para fugir da dor, a Mira virou minha imperatriz. Mas você está errada em uma coisa. Ela nunca me pediria para matar nenhum de vocês, nem nenhum inocente. Mira nunca me pediria algo que eu n?o faria! Se ela me pediu para esquecer algo, foi porque era a melhor decis?o. Mesmo que isso me doa, sei que ela fez isso pelo meu bem!
Maria o olhou em silêncio, antes de esbo?ar um sorriso brincalh?o. — Ah, é? — disse ela, de repente o abra?ando por trás. — Assim você me deixa com ciúmes!
Kay riu baixo. — Você disse que seu poder nasce do amor das pessoas por você e quer sentir como é ser amada de verdade.
— Foi isso que eu disse, sim. — respondeu Maria, confusa.
Kay segurou a m?o dela e perguntou diretamente: — Me diz, o seu poder aumentou?
Maria franziu a testa, ainda mais confusa. — Acho que n?o...
— N?o é o amor romantico que você precisa! — disse Kay, com convic??o. — é a esperan?a que as pessoas depositam em você! Você tinha muito disso com aquele exército de ghouls... mas agora perdeu tudo.
Maria arregalou os olhos. — Espera, ent?o... eu n?o vou ter meu poder aumentado?! — perguntou ela, indignada.
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Kay deu um sorriso confiante. — Humanos, ghouls... Você vai ficar no meu exército. Todos eles v?o depositar suas esperan?as em nós. Mostre que está do nosso lado, e garanto que a esperan?a que eles ter?o será muito maior do que a dos ghouls. Esse é o verdadeiro sentido do amor que você procurava.
Maria refletiu por um momento, antes de sorrir maliciosamente. — Entendi. Ent?o isso significa que eu n?o preciso mais namorar com você. Estou terminando!
Kay ficou pálido, completamente em choque. — O quê?!
Maria riu alto. — Sério que você nunca levou um fora antes? Com tantas mulheres ao seu redor?
Kay permaneceu paralisado, incapaz de reagir. Maria soltou o abra?o e afastou-se com um sorriso vitorioso, deixando Kay ali, sem palavras.
Alguns minutos depois.
"Que frescura... Até parece que levar um fora dói tanto assim!" — pensou Maria, observando Kay de longe. Ele permanecia parado, imóvel, encarando o vazio. Parecia alheio a tudo ao seu redor.
Os generais de Kay come?aram a se aproximar, preocupados com o estado de seu líder.
— Amor? — chamou Ravena suavemente.
Kay piscou algumas vezes, recobrando a consciência. Sua express?o finalmente mudou, e ele olhou para seus generais. Eles estavam de joelhos diante dele, cada um segurando um bra?o arrancado dos generais inimigos derrotados. Yumi, ainda envergonhada, segurava também um bra?o que havia cortado para ele.
— Sério que vou ter que comer tudo isso? — exclamou Kay, franzindo a testa.
— Tem umas habilidades boas para você! — respondeu Yumi, olhando para o lado, claramente constrangida.
Maria se aproximava, trazendo consigo os outros humanos que restaram.
— Desculpa por antes... Aqui, coma também! — disse Maria, cortando o próprio bra?o sem hesita??o e entregando-o a Kay.
— Maldito! — gritou Julius, sacando a espada.
— N?o fa?a isso, Julius! O poder que ele possui n?o é algo que podemos vencer. — interrompeu Maria, séria.
— Mas por que você... por que tirou seu próprio bra?o?! — perguntou Julius, surpreso.
Maria esperou pacientemente enquanto o bra?o regenerava diante dos olhos do irm?o.
— N?o me trate como humana, irm?o. Eu sou um ghoul! As formas como fazemos as coisas s?o diferentes das humanas! — disse Maria com firmeza.
— Mas... — Julius hesitou, lutando para encontrar palavras.
— N?o precisa se preocupar. Eu só estou contribuindo. — disse Maria, sorrindo.
— Desculpa por n?o apreciar o sabor... — disse Kay antes de come?ar a devorar o bra?o oferecido.
— Eu... n?o me importo. — respondeu Maria, corando e virando o rosto.
Kay ent?o estendeu a m?o para Yumi. Ela deu um passo à frente, entregando-lhe o bra?o que havia cortado para ele. Ele devorou sem hesita??o. Em seguida, ela entregou o bra?o do general que havia consumido.
Os humanos observavam a cena em completo silêncio, suas express?es misturando nojo e incredulidade. "Que nojento..." — pensavam, mas ninguém ousava falar em voz alta.
Os generais de Kay, um a um, ofereceram os bra?os dos inimigos que haviam devorado. Kay comeu cada peda?o até n?o aguentar mais. Sua barriga estava inchada, quase parecendo que iria explodir.
— Tem alguém aqui que ainda n?o está satisfeito? — perguntou Kay, deitando no ch?o, exausto.
— Eu já estou cheia. — disse Yumi.
— Eu também. — responderam os generais, em coro.
Kay respirou fundo, ainda deitado. — Ent?o, Maria, me dá só um bra?o dele. Pode ficar com o resto. — disse ele.
No céu, Kay abriu novamente o buraco negro, e o corpo do Monarca de Fogo despencou do portal, caindo com for?a no ch?o. A terra tremeu com o impacto.
Maria arregalou os olhos ao ver o cadáver. — Ele é um monarca... Vai mesmo me deixar comer o corpo todo? — perguntou ela, incrédula.
— N?o quer? Minha barriga está prestes a explodir! — respondeu Kay, gesticulando para sua condi??o.
Os generais olharam para o corpo com olhos brilhando de cobi?a. Estavam babando, completamente famintos.
— Mesmo se eu comer, n?o vou adquirir mais nenhuma habilidade dele. Querem um peda?o também? Eu posso comer um ghoul normal depois. — disse Maria, dando de ombros.
Os generais gritaram de empolga??o, cercando o cadáver do monarca.
Enquanto Maria e os generais se afastavam para dividir o corpo, os humanos permaneceram em silêncio, assistindo à cena.
— A guerra dos humanos contra os ghouls acabou. é melhor procurarem outro emprego. — disse Kay, sua voz cortante quebrando o silêncio.
— Talvez você tenha raz?o. Mas proteger os humanos n?o significa lutar só contra ghouls. — respondeu Julius, encarando Kay.
Kay sorriu de canto. — Eu sei. Agora que n?o há mais amea?as, alguns humanos podem querer se aproveitar da situa??o. Tornarem-se guardas ou ajudarem a reconstruir os reinos parece apropriado agora.
— O que vai ser da minha irm?? — perguntou Julius. — Sem ghouls para comer, como ela vai sobreviver?
Kay levantou o dedo, apontando para o céu. — A guerra de vocês acabou. A nossa ainda continua. Em outros mundos, em outros universos, ainda existem ghouls devorando outras ra?as. Ra?as poderosas, que fazem os humanos parecerem crian?as perto delas. Para acabar com os ghouls, iremos para esses universos. Sua irm? nunca ficará de est?mago vazio, isso eu posso garantir.
— Vida fora deste mundo? — exclamou Arion, surpreso.
Kay olhou diretamente para os humanos. — Esta conversa está sendo transmitida para o mundo todo. Algumas das minhas noivas est?o ouvindo isso pela primeira vez e, com certeza, est?o confusas e preocupadas. Ent?o, por que n?o formam uma alian?a para restaurar este mundo?
Julius respirou fundo. — N?o me importo de ajudar. Você trouxe minha irm? de volta e acabou com os ghouls. Pela primeira vez, os humanos podem sair das muralhas sem medo de serem devorados. Nosso país é o mais desenvolvido, ent?o come?aremos reconstruindo os outros.
— Que bom, n?o é, monarca? — disse Maria, aproximando-se com um dos bra?os do Monarca de Fogo.
— é sim. Podem sorrir e festejar. Apesar das baixas, a vitória é dos humanos! — declarou Kay.
Maria abaixou-se, entregando o bra?o para ele. Kay olhou para ela, confuso. — Por que está me olhando assim?
Sem aviso, Maria o beijou. Julius ficou boquiaberto, congelado de choque.
— Oxi! Por que fez isso?! — exclamou Kay, at?nito.
— Eu nunca estive em um relacionamento. Quero entender o que é esse amor romantico. Me aceite novamente! — disse Maria, envergonhada.
Kay suspirou e abriu um portal. — Pergunte para elas. — disse ele.
De dentro do portal, as líderes da Sexta Divis?o saíram. Emilia e Aiko correram até Kay e o chutaram no rosto.
— Por que fizeram isso?! — perguntou Yumi, perplexa.
— Que história é essa, hein?! — gritaram as duas, encarando Kay com os bra?os cruzados.
Himitsu apareceu logo em seguida, aproximando-se casualmente. — E aí, capit?o, já faz algum tempo. — disse ele.
— Himitsu. — respondeu Julius, indiferente.
— O ultra? — exclamou Arion.
— Aquele maluco morreu poucos dias depois que o deixamos lá. — disse Himitsu, sério.
— Entendo. Ele queria morrer por você. Conseguiu o que queria. — respondeu Arion.
— Sim. Ele foi o primeiro a ferir o general daquele país. Mesmo morrendo, deu esperan?a a todos nós. — completou Himitsu, com um olhar distante.
O Ultra tinha seus defeitos, mas ele era um bom soldado! Que ele e todos que morreram descansem em paz! — disse Julius, solene.
Os soldados da primeira divis?o permaneceram em silêncio, inclinando levemente suas cabe?as em respeito à memória de seus colegas caídos. O peso da perda pairava no ar como um manto invisível.
Kay, enquanto isso, devorava calmamente o bra?o do Monarca de Fogo. Sua express?o estava concentrada, mas ele sentia o olhar perfurante de Aiko e Emilia, que estavam paradas à sua frente, esperando impacientemente uma resposta.
— Quem s?o aquelas ali? — exclamou Yumi, confusa, apontando para as duas.
— Esqueceu? Aquela usando traje é a princesa Emilia, que agora é imperatriz. E a que está ao lado dela é a Aiko, prima dela e uma cientista brilhante! — respondeu Mira, cruzando os bra?os.
Yumi estreitou os olhos em dire??o às duas, e ent?o arregalou-os subitamente. — Emilia... Eu me lembrei! Ela também é uma das noivas dele. Ent?o a prima dela... também?! — disse Yumi, quase gritando, enquanto segurava o pequeno Yuta, que estava no colo de Mira.
Mira riu e com um sorriso calmo transferiu Yuta para os bra?os de Yumi. — Isso mesmo.
Yumi olhou para o bebê com ternura. — O número de esposas dele só está aumentando. Precisamos dar um jeito nisso! — disse Mira, brincando.
— T?o pequenino... — murmurou Yumi, com um sorriso afetuoso.
Ela olhou para Mira e, de repente, sua express?o ficou mais séria. — Eu sinto muito pela sua filha. Mas, como o Kay disse, também estou feliz que você está viva! Foi gra?as a você que eu consegui ter o Yuta! — disse Mira, com os olhos brilhando de emo??o.
— Yuta! Posso considerá-lo como meu sobrinho? — perguntou Yumi, animada.
— Claro que sim! — respondeu Mira, sorrindo.
— A partir de agora, eu serei sua tia! — disse Yumi, acariciando o rosto do bebê.
O pequeno Yuta, curioso, parecia gostar do toque de Yumi, deixando escapar um pequeno sorriso.
Kay finalmente se aproximou, com um leve sorriso nos lábios. — Ele parece ter gostado de você. — disse ele, carregando Aiko e Emilia em seus bra?os.
As duas estavam visivelmente incomodadas. Assim que ele se aproximou mais, Emilia come?ou a falar, quase em tom de ordem. — Fa?a ele falar, Mira!
— Obrigue ele a falar! — refor?ou Aiko, cruzando os bra?os.
Mira levantou uma m?o para acalmá-las. — Se acalmem, vocês duas. Ele estava esperando o momento certo para contar isso, n?o é? — perguntou, lan?ando um olhar curioso para Kay.
Kay suspirou, colocando as duas no ch?o. — Só faltava adquirir os poderes dos Monarcas. Agora vocês querem saber tudo?
— Agora conta tudo o que escondeu! — exigiu Emilia, impaciente.
Kay olhou para ela com um sorriso suave. — Você é inteligente, amor. Tenho certeza de que já entendeu o que eu quis dizer.
— Eu entendi, mas... Quanto tempo isso vai levar? Vai nos deixar aqui?! — questionou Emilia, a frustra??o clara em sua voz.
Kay riu, apontando em volta. — Ainda faltam pe?as para você entender. Olhe em volta.
Emilia franziu a testa, olhando para os arredores. Subitamente, algo chamou sua aten??o. — O portal? — perguntou ela, com uma ponta de surpresa.
Kay acariciou os cabelos dela com carinho. — Viu? Você é bem esperta.
Aiko interrompeu, agora mais atenta. — Ent?o... você vai para outros mundos, mas vai voltar usando os portais? é isso?
— Sim. N?o pretendo ficar muito tempo longe de vocês. E... — Kay come?ou a falar, mas foi interrompido por uma figura que vinha correndo em sua dire??o.
Rem surgiu, apressada, com uma express?o preocupada. — Rem...? — disse Yumi, confusa.
— Dê o Yuta para Mira. — ordenou Kay.
— O quê?! — exclamou Mira, surpresa.
Yumi hesitou, mas devolveu o bebê para Mira.
— N?o se preocupe. Vamos demorar só um pouco. — disse Yumi, tentando tranquilizá-la.
Kay abriu portais sob os pés das garotas e dele próprio. Num instante, todos caíram dentro deles, e os portais se fecharam em seguida.
— O que foi isso?! — perguntou Mira, boquiaberta.
As outras noivas de Kay desapareceram, deixando apenas Mira ali. O silêncio foi quebrado por Joana, que ainda estava no local.
— O portal por onde passamos ainda está aberto! — alertou Joana.
— Ele levou as noivas dele... Mas por que levou a Rem também?! — questionou Lena, confusa.
Mira cerrou os punhos, seus olhos queimando de irrita??o. "Maldito Kay!" — pensou ela, furiosa.
— Minha irm?... Aquele infeliz! — disse Julius, indignado.
Mira respirou fundo, controlando sua raiva. — Voltaremos antes que esse portal se feche. Vamos manter contato sobre a parceria.
— Sim! E mande seu marido trazer minha irm? de volta! — respondeu Julius, incisivo.
— Eu avisarei. — garantiu Mira, seu olhar determinado.
Joana chamou Himitsu, já caminhando em dire??o ao portal. — Você vem?
— Eu tenho um lar aqui. Vou deixar meu sobrinho abrir suas asas e continuar voando por conta própria. Cuidem bem dele! — disse Himitsu, com um sorriso sereno, enquanto observava os demais.
— Vamos sentir sua falta! — respondeu Mira, com um olhar cheio de gratid?o.
— Aquele idiota tem essa habilidade aí... Para vir me visitar, é só dar alguns passos de distancia! — brincou Himitsu, rindo de leve.
— Vamos manter contato. Sempre que quiser nos visitar, será muito bem-vindo! — disse Mira, tentando segurar as lágrimas.
Dois dias depois.