O mini-ghoul, observava a cena, interrompeu a discuss?o com uma fala séria.

  — Tanto faz... Essa última luta n?o será nossa nem de vocês. Agora, está nas m?os do nosso monarca! — disse o mini-ghoul, sua voz carregada de autoridade.

  — Ele tem raz?o. Já n?o cabe a nós lutar! — completou outro general de Kay, a voz de um ex-deus carregada de respeito.

  Maria olhou para ele, sua curiosidade se misturando à frustra??o.

  — Um deus que se rendeu a nós e jurou lealdade ao monarca... Ele virou um ghoul... Falando nisso, sobre o deus que o deus dos ghouls está enfrentando há milênios, como ele é mesmo? — exclamou Maria, a mente dela curiosa.

  O ex-deus, agora general de Kay, respondeu com um tom grave.

  — é um deus primordial que vaga por um universo... Todos os deuses que enfrentaram ele morreram de forma patética. O deus dos ghouls é o único que conseguiu durar tanto! — disse o general, com uma leveza ir?nica.

  Maria fez uma pergunta direta, a tens?o crescendo.

  — Seja sincero... Qual é a chance do nosso monarca? — exclamou Maria, o olhar de desafio fixo.

  Nesse momento, todos os generais de Kay liberaram suas auras, seus rostos irados, a tens?o no ar se tornando quase palpável. O poder deles parecia amea?ar explodir.

  — O que foi? Eu só perguntei! — disse Maria, com uma express?o de inocência for?ada.

  Mini-ghoul, com um olhar furioso, falou com autoridade.

  — Acha que o monarca vai perder? — sua voz era cortante, sem qualquer dúvida.

  Maria ergueu as m?os, tentando se explicar.

  — Eu n?o disse isso! Eu só perguntei as chances que ele tinha! — disse Maria, tentando manter a calma.

  Mini-ghoul olhou para ela, como se a desafiasse a questionar Kay novamente.

  — Você pergunta isso porque o monarca n?o luta há muito tempo, mas você já foi uma monarca, ent?o entende o motivo! — disse o mini-ghoul, sem perder o foco.

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  Kay observava a cena com um sorriso divertido, mas com um brilho amea?ador nos olhos.

  — Perderam mesmo o medo... — sussurrou Kay, divertindo-se com a situa??o.

  Helena, a filha de Kay e Yumi, observou os generais com uma calma surpreendente para sua idade.

  — Eles discutem assim toda vez quando vêm para cá! Já nos acostumamos! — disse Helena, com uma express?o tranquila.

  — é verdade! — Kay respondeu com uma risada, seu tom carregado de amor pela família.

  Thais, com um sorriso, entregou o bebê para Kay.

  — Mas eu acho que essa pequenina n?o se acostumou! — disse Thais, com um sorriso gentil enquanto Kay pegava o bebê.

  A pequena Karen estava chorando nos bra?os de Kay. Ele olhou na dire??o dos generais e, instantaneamente, todos eles pararam de liberar suas auras.

  — Desculpa! — disseram em uníssono, os generais, com um ar de respeito.

  Ryan, o filho de Kay e Maria, observou a cena com uma express?o de desconfian?a.

  — Tem uma nova arma? Aquele tridente que controla o oceano é inútil, o oceano fica longe daqui! — disse Ryan, sua voz cheia de raz?o.

  Kay sorriu, levantando a m?o, como se pedisse desculpas.

  — Foi mal, mas o martelo que eu trouxe foi a Alice que conseguiu controlar! — disse Kay, com um olhar orgulhoso.

  Guilherme, filho de Kay e Thais, n?o pareceu muito impressionado.

  — Um martelo? N?o parece forte! — disse Guilherme, com um olhar cético.

  Alice, com um sorriso de arrogancia, se adiantou.

  — Você n?o viu nada! — disse Alice, se vangloriando.

  Diana, filha de Kay e Aiko, olhou para Guilherme com um sorriso astuto.

  — é por isso que você é o menos inteligente de nós. Se o papai trouxe, é porque é uma arma poderosa, n?o é, papi? — exclamou Diana, com um sorriso malicioso.

  Karla, filha de Kay e Emilia, n?o perdeu a chance de desafiar a irm?.

  — O meu é mais útil! — disse Karla, com um olhar desafiador.

  — Um espelho mágico... mas é o menos poderoso! — Ryan zombou, com um sorriso cínico. "Talvez, para você, princesa, seja útil para espiar tudo o que acontece no reino, sem ninguém saber! Mas, em uma luta, é inútil!"

  Karla n?o hesitou em responder, o tom dela carregado de confian?a e superioridade.

  — E quem disse que o papai iria deixar nós entrarmos em combate? O meu é mais útil, e eu sou a única que pode usar este item mágico! — disse Karla, seu olhar brilhando de orgulho.

  Diana, com um ar mais sério, se intrometeu na conversa, dando sua opini?o.

  — Ela tem raz?o. Todas as outras s?o armas de combate, ent?o n?o podemos usar! — disse Diana, com uma voz clara e firme. "Já esse espelho... n?o serve mais para nada além de ver os locais que o usuário deseja ver!"

  Hugo, observando os outros itens mágicos com fascínio, acrescentou sua opini?o, quase sonhando com as possibilidades.

  — Só se tornam armas se os usuários quiserem usá-las para isso. — disse Hugo, com um sorriso babando. "Por exemplo, este tridente n?o só controla os mares, mas também faz os animais marinhos obedecerem. Pode até fazer eles virem para a terra, sem precisar pescar para comer peixe!"

  Yuta olhou para Hugo com um sorriso ir?nico, como se o estivesse desafiando a pensar em algo mais produtivo.

  — Só pensa em comer? — Yuta disse, com um tom de escárnio. "Mas você tem raz?o, os itens mágicos só viram armas se decidirmos usá-los para isso. Tem aquele grimório de magia, com uma magia muito útil lá que faz chover... podemos usar isso para irrigar as planta??es e economizar a água do mundo!"

  Hugo se esticou, franzindo a testa em desdém.

  — Tantas magias no meu grimório para apenas fazer chover... que desperdício! — disse Hugo, com um suspiro exagerado, como se estivesse lidando com um problema muito maior.

  Guilherme, interrompeu a conversa, seu tom cheio de confian?a e ambi??o.

  — Com o meu capacete que me deixa invisível, posso ver tudo sem ser visto! — exclamou Guilherme, a voz cheia de entusiasmo. "Eu poderia descobrir segredos e até resgatar alguém sem ninguém perceber!"

  Kay olhou para suas esposas, o sorriso no rosto refletindo tanto orgulho quanto divers?o. Seus filhos estavam crescendo e come?ando a mostrar suas próprias ambi??es.

  Ele foi interrompido por Rem, que se aproximou com uma express?o séria, quase severa.

  — Nem pensar! — Rem disse, a voz cortante e cheia de preocupa??o.

  Mira, mais calma, mas igualmente firme, se posicionou ao lado de Kay, dando seu parecer.

  — S?o só crian?as... — Mira disse, com um olhar que misturava preocupa??o e afeto. "Ainda n?o est?o prontos para essas responsabilidades."

  No refeitorio a mesa estava repleta de pratos exuberantes, todos cuidadosamente preparados por Mira e pelas outras esposas de Kay. A atmosfera estava leve, quase festiva. As crian?as riam e brincavam, enquanto os generais se sentavam estrategicamente em posi??es próximas a Kay, atentos a cada palavra e movimento.

  Kay olhou ao redor, a express?o serena e feliz.

  Dias depois.....