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OS MUNDOS ANTIGOS - da era inicial à era III

  A roda do tempo iniciado movimento, vidas, fazendo acontecer seu destino. Como se acorda um deus?

  UE

  Nem sempre o mundo consciente foi povoado pelos entes, também chamado de pessoas, e pelos homens, inteligentes e n?o conscientes, sem qualquer poder especial, arguta inteligência.

  O mundo n?o é novo, já passou por muitas eras e por muitas mais ainda irá passar. Contem os olhos e os olhos dos urantianos, com o mundo dos espíritos, que sete grandes eras já passar?o, e passar?o também, como as águas atuais de um rio passar?o. Quando as pessoas come?arem a deixar esse mundo em dire??o a Manita, o reino de cima, a nona era, a era profetizada como a era dos homens, terá início. E esse fim e início, tal como aconteceu com todas as outras anunciadas anteriores, será marcada por uma crise violenta que significará todas as pessoas vivas.

  Sobre a história das eras, apesar da grande variedade de pessoas e da vastid?o de seus números, há quase um consenso em Urantia , inclusive entre os homens que, há algumas diferen?as entre as vers?es, ao fim elas s?o poucas, e muitas vezes nos nomes das eras ou qual ra?a forjou apenas o herói que determinou os rumores das eras seguintes.

  Antes da luz havia apenas um vazio indescritível, o nada. O nada era calmo e tranquilo, apenas existindo, sendo tudo em si mesmo. N?o havia luzes, planetas ou meteoros, nem bem nem mal; Havia vida, nem mesmo a escurid?o ou n?o a sua ausência.

  Mas ent?o o nada, que sempre soube de si mesmo mas n?o se reconhecia, tomou consciência e, tomando consciência, passou a existir e se chamou por vários nomes. Mas a consciência é alcan?ada quando n?o é única, porque, sendo única, n?o consegue se perceber como tal. Sendo como era, um deus, se partiu em mais duas consciências e se fez três faces proeminentes. A face feminina se chamou de deusa Lua, ou Iraci; a face masculina de deus Sol, ou Inti, e o pai de todos, a fonte, o primordial, foi chamado pelos outros de Tup?, o deus Trov?o, ou apenas o UM. Assim é que uma toma consciência da outra e se descobre e se vê consciente, luz em negro vazio.

  Conscientes, os deuses acenderam do profundo negror por temerem a n?o existência e por amarem a luz que Tup? acabara de externar e de se tornar, e se puseram a cantar e a preencher o vazio onde viviam e que eram eles, com variados universos, galáxias e sóis e mundos, e a enchê-los de vida que, como esporos, lan?avam com amor aos campos que faziam surgir. Foi assim que Tup?, Inti e Iraci, trinos e unos, passaram a ser um deus criador, sob a personalidade única de Tup?.

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  Eons se passaram até que Tup? se viu intranquilo e seu animo diminuiu. E foi essa intranquilidade experimentada que marcou o fim da primeira era, que foi chamada de “a era da Consciência”, ou “a era do Despertar” ou, simplesmente, “a era do come?o das eras”, que durou 6,3 eons.

  II

  Intranquilo, Tup? parou de construir sóis e planetas e de enchê-los de vida. Sentia, por todo seu espírito, que faltava algo a tudo o que criara, como sentia que poderia continuar a criar sem descanso que sua amargura crescente n?o teria fim. Sentia necessidade de algo mais, de algo que pudesse evitar que sua consciência resvalasse perigosamente para a n?o consciência, para o temível esquecer, adormecer e trazer de volta tudo o que externara na cria??o, e reiniciar.

  Tomado de paz aspergiu o multiverso criado com partículas suas, que detinham a capacidade de também se subdividirem indefinidamente. Só que estas n?o eram partículas de simples vida, mas de vida que tinha consciência de si mesma e das outras vidas, que chamou de indivíduos. E com ela criou ent?o anjos, n?o se importando que esses anjos e os próprios indivíduos, suas consciências, experimentassem um distanciamento maior de si, criando assim a escurid?o e alguns, se afundando nela, se chamassem de dem?nios, porque ele acreditava que assim haveria equilíbrio. Por um tempo ficou satisfeito, até que viu que havia disputas entre as suas cria??es. Com tristeza viu que n?o havia equilíbrio porque era ele que n?o estava equilibrado. Observando-os aguardou, esperan?oso de que seus receios fossem infundados. Os anos se foram, que se foram em séculos e milênios e eons, até que seus temores foram confirmados: uma guerra brutal e extremamente cruel entre os anjos e os dem?nios explodiu.

  Desejoso de entender o que acontecia experimentou sua cria??o, em anjo e dem?nio se fazendo. Como criatura sentiu a individualidade, e com ela o amor e o ódio, a inconstancia imensa e a terrível agonia do abandono, a cria??o e a destrui??o. Ent?o chorou, como só um deus sabe chorar. Pensativo recuou, percebendo que era próprio da energia criadora construir, experimentar, buscar novas formas, testar caminhos e trilhos, adorar o novo, apesar de ser doloroso demais em muitos momentos, porque a inova??o, o novo, sempre cria e se alimenta da dúvida, medo e resistência.

  Sorriu compadecido de seus filhos.

  Em silêncio, ent?o, ficou aguardando que a consciência que submetera aos anjos e aos dem?nios lhes cobrassem o que faziam, e os colocassem longe da destrui??o.

  Assim, a cada novo dia criado sondava suas criaturas, esperan?oso de que acordassem e vissem suas a??es, e delas se envergonhassem. Pacientemente aguardava, mantendo o doloroso silêncio.

  Ent?o a guerra, que já durava milhares de anos, finalmente terminou quando os dois maiores e mais poderosos dem?nios, Trevas e Escurid?o, foram aprisionados num grande lago com o formato de um jaguar, no alto de uma gigantesca cadeia de montanhas de um planeta recém-criado pelos Elohins, que chamaram de Aden, que posteriormente seria conhecido por Urantia.

  Dizem os antigos que Tup? se cansara de esperar e interviera, ou mesmo que enviara seus anjos mais poderosos para p?r um fim na terrível guerra, o que n?o se mostrou verdade, tampouco mentira. A única certeza era da dor que a guerra causava no deus Trov?o, porque ele amava todas as suas criaturas, tanto que até mesmo aceitava de bom grado a dor para que evoluíssem, respeitando suas vontades.

  Mas o deus Trov?o estava t?o chocado com a destrui??o e com as coisas terríveis que vira suas cria??es serem capazes de fazer que se retirou do multiverso, o que marcou o fim da segunda era, que foi chamada de “a era dos caídos”, ou “a era da primeira guerra demoníaca”, que durou 3,2 eons.

  III

  Assustado e novamentedo tudo ficou em silêncio, esperando, clamando pelo deus Trov?o, até que, num momento distante ele retornou, vendo. Foi t?o forte sua ausência que, embora relativamente calma, como uma era identificada foi. Assim, com seu retorno, “ a era da escurid?o e da incerteza ”, a terceira era, havia passado, com dura??o de 1,9 eon.

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